Eis então que a cultura de massas é a produção excessiva, e a venda do que é produzido. É a cultura do muito. As indústrias criam algo e dizem que essa é a moda; pegam naquilo que está na moda, aquilo que é de venda fácil no momento, porque as próprias indústrias disseram que será, e criam muito disso.
Agora o que está na moda é ser diferente. Todos querem ser portadores de uma identidade única e donos de uma ideia revolucionária. Todos querem consumir coisas originais, produtos que não tenham nada a ver com o resto dos produtos que já possuem ou que já tenham visto.
A realidade é que os produtos não são obviamente, todos diferentes, e quanto aos consumidores, o mero facto de quererem todos consumir produtos “diferentes” torna-os todos iguais. O que se vende é a ideia da originalidade e a ilusão da diferença, e não o diferente em si.
Uma das indústrias que mais sofre e beneficia deste fenômeno ao mesmo tempo, é a da música. Géneros aternativos e cada vês mais ecléticos sobem nos rankins das principais plataformas de streaming de música: enquanto há poucos anos atrás o pop dominava a cultura mainstream, hoje em dia será já questionável onde acaba o mainstream e começa o verdadeiro alternativo, o verdadeiro punk, ou o verdadeiro rock. A linha é ténue porque as massas consumem aquilo que não foi originalmente produzido para as massas.
Começa aqui a grande oportnidade e o grande perigo da indústria cultural: como todas as pessoas têm acesso a todo tipo de música, artistas e bandas ainda no início da carreira têm uma oportunidade de serem ouvidos por qualquer um, e têm a oprtunidade de passar a sua mensagem a todos. Mas a memso tempo, grande parte dos artistas que tinham algo de valor a oferecer, deixam-se vender e reproduzir para as massas.
Quero criar algo diferente, algo que não vá na onda da cultura de massas. Quero que o que eu faça seja vendido, tenha sucesso comercialmente, mas não que passe a ser produzido em massa. Quero que seja diferente no sentido de ser diferente, e não que seja um diferente igual a todos os outros.
A realidade é que os produtos não são obviamente, todos diferentes, e quanto aos consumidores, o mero facto de quererem todos consumir produtos “diferentes” torna-os todos iguais. O que se vende é a ideia da originalidade e a ilusão da diferença, e não o diferente em si.
Uma das indústrias que mais sofre e beneficia deste fenômeno ao mesmo tempo, é a da música. Géneros aternativos e cada vês mais ecléticos sobem nos rankins das principais plataformas de streaming de música: enquanto há poucos anos atrás o pop dominava a cultura mainstream, hoje em dia será já questionável onde acaba o mainstream e começa o verdadeiro alternativo, o verdadeiro punk, ou o verdadeiro rock. A linha é ténue porque as massas consumem aquilo que não foi originalmente produzido para as massas.
Começa aqui a grande oportnidade e o grande perigo da indústria cultural: como todas as pessoas têm acesso a todo tipo de música, artistas e bandas ainda no início da carreira têm uma oportunidade de serem ouvidos por qualquer um, e têm a oprtunidade de passar a sua mensagem a todos. Mas a memso tempo, grande parte dos artistas que tinham algo de valor a oferecer, deixam-se vender e reproduzir para as massas.
[frame do video clip da música Stressed Out da banda de rap e rock alternativo Twenty One Pilots. A música esteve em 1º lugar no Mainstream Top 40 dentro de 8 semanas depois de ser lançada.]
