Bando de
alienados, sendo quem não queremos ser, esperando sermos nós mesmos.
O paradoxo existencial sempre persistiu entre
sociedades, insistimos em ser cópias de cópias de cópias. Olhamos aos outros
como exemplos, sendo que deixamos de ser exemplos nós mesmos por olharmos aos
exemplos de exemplos – tornamo-nos alienados no exato momento em que anulamos a
nossa personalidade em torno das pseudo-personalidades alheias, inconscientemente
(prefiro pensar que assim o é).
Embora,
inevitavelmente estejamos condicionados pelo meio em que somos inseridos, parte
de cada indivíduo aceitar ou não essa realidade, como única – uma ideologia.
A
consciência ideológica é uma falsa
consciência, parte da única realidade que conhecemos, ou pensamos conhecer.
‘’Todo indivíduo é ao mesmo tempo o
beneficiário e a vítima da tradição linguística em que ele nasceu’’
Aldous
Huxley, As portas da perceção.
Somos um resultado, mas um resultado inacabado.