sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Limites Humanos

Também como Descartes, eu penso muitas vezes que existe um ser superior que põe um limite ao nosso conhecimento sobre a vida e sobre o mundo, porque se nós formos a pensar nada no mundo faz sentido, parece um cenário criado para nós vivermos futilmente com um limite de aprofundamento sobre tudo isto. Podemos pensar sobre isto tantas vezes e chegar sempre a conclusão nenhuma, assim como tantos filósofos que passam uma vida inteira à procura de uma única resposta, que nunca tem garantia que está correta, visto que não lhes é permitido saber. Já Gettier veio contradizer a definição tradicional de conhecimento com os seus contraexemplos, que comprovam que não basta uma crença justificada e verdadeira para comprovar o conhecimento sobre uma determinada coisa, falta uma condição extra para garantir a verdade do conhecimento.
 Basta começar na origem do nosso pensamento e para tal, a origem do nosso conhecimento, que começamos a receber desde o ventre da nossa mãe, ou até antes quem acredita na teoria da reencarnação e como isso influencia o nosso pensamento consciente ou inconscientemente, até à realidade onde nos encontramos, visto que somos o que experienciamos, somos a nossa circunstância, as influências que recebemos, até os genes que recebemos e o pensamento e juízos que daí fluem. Sabendo ainda que o pensamento recorre a ideializações, utopias ou sonhos que condiciona e modifica a forma de ver o mundo e o próprio conhecimento.
Não conseguimos chegar a nenhuma conclusão, assim como não conseguimos possuir todo o conhecimento do mundo, será isto apenas a incapacidade do ser humano imperfeito ou de outro ponto de visão, concebido perfeitamente para situação onde foi colocado.