Também como Descartes, eu penso muitas vezes
que existe um ser superior que põe um limite ao nosso conhecimento sobre a vida
e sobre o mundo, porque se nós formos a pensar nada no mundo faz sentido,
parece um cenário criado para nós vivermos futilmente com um limite de
aprofundamento sobre tudo isto. Podemos pensar sobre isto tantas vezes e chegar
sempre a conclusão nenhuma, assim como tantos filósofos que passam uma vida
inteira à procura de uma única resposta, que nunca tem garantia que está
correta, visto que não lhes é permitido saber. Já Gettier veio contradizer a
definição tradicional de conhecimento com os seus contraexemplos, que comprovam
que não basta uma crença justificada e verdadeira para comprovar o conhecimento
sobre uma determinada coisa, falta uma condição extra para garantir a verdade
do conhecimento.
Basta
começar na origem do nosso pensamento e para tal, a origem do nosso
conhecimento, que começamos a receber desde o ventre da nossa mãe, ou até antes
quem acredita na teoria da reencarnação e como isso influencia o nosso
pensamento consciente ou inconscientemente, até à realidade onde nos
encontramos, visto que somos o que experienciamos, somos a nossa circunstância,
as influências que recebemos, até os genes que recebemos e o pensamento e juízos
que daí fluem. Sabendo ainda que o pensamento recorre a ideializações, utopias ou sonhos que condiciona e modifica a forma de ver o mundo e o próprio conhecimento.
Não conseguimos chegar a nenhuma conclusão,
assim como não conseguimos possuir todo o conhecimento do mundo, será isto apenas
a incapacidade do ser humano imperfeito ou de outro ponto de visão, concebido
perfeitamente para situação onde foi colocado.