A contracultura é um movimento que floresceu na década de 1940 e teve o seu auge na década de 1960. Este movimento consiste na revolta dos jovens face às suas famílias e à sociedade, questionando os valores culturais e morais da sociedade ocidental.
Para muitos, a origem deste movimento está no existencialismo de Sarte, na década de 1940, que defendia a liberdade e era contra o consumismo e o otimismo pós-guerra. Estas ideias podem ter sido a origem do movimento. Nos anos 50, um dos primeiros movimentos de contracultura (Beat Generation) emergiu no Estados Unidos. Este grupo consistia maioritariamente de jovens artistas, escritores e outros intelectuais, que se opunham ao otimismo pós-guerra do país, o consumismo, a falta de cultura, etc. Finalmente, nos anos 60, apareceu o maior e mais conhecido destes grupos: o movimento hippie. Este grupo contestava os valores culturais e defendia uma forma de lutar pacífica, em que se substitui a violência pela paz e o amor, criando uma forma de pensar diferente, que os excluiu da sociedade da altura. Mas isto, não significa que o movimento tenha ficado por aí. Ele espalhou-se pelo mundo, trazendo consigo os seus novos valores e novas formas de pensar.
Ao contrário do que se possa pensar, a contracultura nasceu de jovens brancos de boas famílias que se revoltaram contra os pais conservadores. Assim, juntando-se aos jovens negros e de outras minorias (que na altura a sua simples existência já era considerada rebeldia) e lutaram pacificamente pela sua liberdade e pela paz. Estes actos de resistência contra os ideais fundamentais da sociedade e contra a hegemonia uniram muitas pessoas e mudaram as suas mentalidades, usando “paz e amor” em tempos de guerra e de discriminação.
Apesar de já não ser tão evidente e influente nos anos 60 e 70, contracultura ainda existe, embora em grupos de dimensões menores, como é o exemplo do punk e da cultura “underground” que ainda hoje protestam contra os padrões da sociedade.