quinta-feira, 28 de dezembro de 2017


De anticultural a cultura de massas

O conceito de Subcultura é utilizado para referir um grupo minoritário de pessoas, que partilham entre si características próprias como atitudes e crenças. Representando assim uma cultura minoritária que se separa de uma cultura dominante no interior de uma comunidade.

Hoje em dia existem vários exemplos de subculturas, criadas principalmente durante o século XX. Entre as mais conhecidas temos a “Punk”, a “Rastafari”, a “Hippie” e o “Hip Hop”, sendo a ultima provavelmente a mais influente de todas.

Ao longo do século XX estas Subculturas foram surgindo como forma de protesto por parte principalmente dos jovens, que em minoria procuram um rompimento com a cultura dominante em que estão inseridos, pois não se identificam com os seus ideais.
Encontram então novas formas de serem aceites e juntam -se em grupos de “renegados” á sociedade na busca da sua própria identidade, apenas possível com o afastamento da sociedade de massa.

No entanto com o passar do tempo, e com a mudança de século estes valores alteram -se drasticamente. A industria cultural vê as diversas subculturas como novas formas de fazer lucro, e estas minorias que outrora se apresentavam como movimentos anticulturais vão estar, de forma inconsciente, ao serviço da industria. Como?
De uma forma muito simples. Transformando cada símbolo de uma subcultura em mercadoria. Estilos de roupa, comportamentos e crenças são apresentados como moda e postos no mercado de massas para serem consumidos, completamente desprovidos dos ideais com que foram criadas.


Estas culturas minoritarias crescem exponencialmente, até que deixam de o ser e passam a culturas propriamente ditas. No século XXI deixamos para trás o conceito dominante ao serviço da Industria de massas pois vivemos num ambiente multicultural, no qual existem movimentos com mais ou menos membros mas em que nenhum domina por completo e todos são mercadoria para as massas.