Somos todos diferentes, mas até que ponto?
Desde o
nascimento até á morte somos constantemente moldados pela sociedade, como
devemos agir, como nos devemos vestir, até como devemos pensar.
Daí surgem os estereótipos, afinal, não somos livres de nos
expressar sem a necessidade de nos atribuírem um “titulo”. Se tivermos o cabelo
de uma cor fora do normal somos “hipsters”, se vestimos sempre camisas somos
“betos”. Isto também acontece frequentemente em relação á orientação sexual e a
forma como a sociedade julga cada um, se um rapaz age de maneira mais feminina
é automaticamente “gay” se uma rapariga se veste de forma diferente e tem o
cabelo curto então só pode ser “lésbica”, isto não passam de estereótipos
criados pela sociedade.
Outra ideologia criada é em relação ao ensino, em que o
ideal é acabarmos o secundário com boa notas tirar uma licenciatura e um
mestrado, caso contrário acabamos a varrer ruas ou a trabalhar no “Mc
Donald’s”, isto é o que ouvimos desde pequenos e somos forçados a acreditar.
Além de que o trabalho ideal é ser médico ou empresário, apesar de estes serem
importantes este tipo de pensamento acaba por desvalorizar outras áreas.
O ser ideal não existe portanto, por isso temos de parar de
criar uma imagem que se aproxime ao que devemos ser, e começarmos a ser quem
quisermos, a sermos nós próprios.