vi·da
substantivo feminino: O período de tempo que decorre desde o nascimento até à morte dos seres.
Parte do “período de tempo” onde o sujeito(trabalhador) se encontra a
construir um produto insignificante para uma sociedade egoísta e infeliz, sem
saber o final e o propósito de tal, recebendo por vezes um salário desvalorizado para poder
sobreviver nesta realidade.
Encontra-se a fazer algo que não sente prazer nenhum, num lugar
escuro, para poder ter o seu sustento neste período de tempo indeterminado.
"O trabalhador torna-se tanto mais pobre quanto mais riqueza produz,
quanto mais a sua produção aumenta em poder e extensão."
Karl Marx(1993) «O Trabalho Alienado» in
Manuscritos Económicos Filosóficos. Lisboa:Ed.70
O sujeito encontra-se em meios de lucro (trabalho,
empresa, negócio), mas devido a todas as despesas com que se depara no seu
quotidiano vai perdendo o acesso á riqueza que tanto deseja. E acaba por se tornar num trabalhador “normal”.
Para além da pouca riqueza, tem uma felicidade, pois aquilo que
precisa consegue obter não em demasia mas por vezes pouco, sendo o suficiente para saciar esta vontade
de ser melhor que outro alguém.
A infelicidade da riqueza ou a felicidade
da pobreza, são apenas escolhas da vida que por vezes não nos competem.