Segundo a linguística Saussuriana, a relação que une o
significado ao significante, ou seja o signo, é marcada pela arbitrariedade.
Isto acontece porque o signo linguístico é sempre uma convenção reconhecida
pelos falantes de uma língua. Por esta razão, em cada língua existe um registo
fonético diferente para o mesmo significante. Podemos facilmente verificar isto
no nosso quotidiano, por exemplo, se estivermos na presença de um estrangeiro
enquanto dialogamos á cerca de um determinado objecto, como por exemplo um
copo, este não vai associar a palavra “copo” ao objecto, visto que essa palavra
não existe na sua língua. Para além dos exemplos entre duas línguas temos
também dentro de uma só língua. No Português podemos verificar isto através das
palavras homófonas como por exemplo “sinto” e “cinto”, apesar de não ser
aplicável à escrita, quando se trata de fonética estas são aparentemente iguais
mas têm significantes diferentes.
Para concluir verificamos então que o signo é arbitrário com
restrição a cada grupo linguístico que define o significado, visto que não está
ao alcance de cada individuo modificá-lo.