A palavra "alienação" provém do latim, o termos alienus - " que pertence a outro" e alius - "outro", e significa transferir o poder de algo para outro ou outrem, ou seja, transferir para outra pessoa o que é ou que já foi do próprio.
Na religião, a alienação é algo deveras recorrente, pois o Homem deixa-se ser controlado por lideres, ideologias e seres celestiais de força maior que a deles, por isso acabam por cegar-se no que pensam que está socialmente ou pessoalmente correto porque acreditam que estão predestinados a essas ações.
Grupos extremistas terroristas recorrem regularmente a Deus para se justificarem das suas ações excessivas de força e violência, e acreditam que esse Deus os vai compensar por protegerem e honrarem a sua fé, isto aplica-se a todas as religiões. Por exemplo, os KKK é um caso que ainda atualmente é liderada pela má interpretação da religião cristã. Os KKK ( Klu Klux Klan) é o nome de três movimentos distintos dos Estados Unidos, passados e atuais, que defendem correntes reacionárias e extremistas, tais como a supremacia branca, o nacionalismo branco, a anti-imigração e, especialmente em iterações posteriores, o nordicismo, o anticatolicismo e o antissemitismo historicamente expressos através do terrorismo voltado a grupos ou indivíduos aos quais eles se opõem.Todos os três movimentos têm clamado pela "purificação" da sociedade estadunidense e todos são considerados organizações de extrema-direita.
Os KKK é um caso de alienação pois eles acreditavam que as suas ações radicais serviam para um bem maior, mesmo sendo uma má interpretação da religião e refugiam-se nessa justificação, criando dor e sofrimento sem serem culpados pelas suas atrocidades.
Em suma, a alienação é uma prática inconsciente bastante comum em todas as vertentes para além da religião, tais como a política, o lazer, no trabalho, nos media e na justiça.