Existe uma certa alienação na
parte da vida artística, vindo dos nossos antecedentes (muitos séculos). Replicas eram feitas/criadas por discípulos, em exercícios dados
pelos seus mestres. Hoje as replicas por terceiros têm outros propósitos, interessados nos lucros que poderão receber pelos seu atos de alienação.
A reprodução das obras tem um processo novo, que tem vindo a
desenvolver com o tempo.
Encontra-se uma diferença visível
entre a criação da obra original pelo/a artista e a sua banalização.
Encontramos em muitos museus e galerias trabalhos de alta alienabilidade. Em forma de se tentar criar melhor que o próprio melhor em si. A obra de arte sempre foi reprodutível.
Um dos museus onde foi recentemente
visto o ato de altíssima alienação de arte, foi o museu de Terrus. Um museu
Francês localizado em Elnes, dedicado ao pintor Étienne Terrus. Onde mais de
metade das obras que eram apresentadas ao públicos eram falsas. Uma comissão de
especialistas interveio ao observar que alguns prédios representados nas pinturas, só teriam
sido construídos após a morte do próprio artista.
Como é que seria possível haver arquitectura pintada, ainda não construída? Não era!
Foi então confirmado que 82 das peças, mais de metade das
obras no museu, não eram da autoria de Étienne. Sendo assim apresentada uma
queixa contra o museu, e aberto investigações contra o resto dos museus da
área.