sábado, 26 de maio de 2018

A obra e a reprodutibilidade

Existe uma certa alienação na parte da vida artística, vindo dos nossos antecedentes (muitos séculos). Replicas eram feitas/criadas por discípulos, em exercícios dados pelos seus mestres. Hoje as replicas por terceiros têm outros propósitos, interessados nos lucros que poderão receber pelos seu atos de alienação.
A reprodução das obras tem um processo novo, que tem vindo a desenvolver com o tempo.
 Encontra-se uma diferença visível entre a criação da obra original pelo/a artista e a sua banalização. Encontramos em muitos museus e galerias trabalhos de alta alienabilidade. Em forma de se tentar criar melhor que o próprio melhor em si. A obra de arte sempre foi reprodutível.

Um dos museus onde foi recentemente visto o ato de altíssima alienação de arte, foi o museu de Terrus. Um museu Francês localizado em Elnes, dedicado ao pintor Étienne Terrus. Onde mais de metade das obras que eram apresentadas ao públicos eram falsas. Uma comissão de especialistas interveio ao observar que alguns prédios representados nas pinturas, só teriam sido construídos após a morte do próprio artista.
Como é que seria possível haver arquitectura pintada, ainda não construída? Não era!
Foi então confirmado que 82 das peças, mais de metade das obras no museu, não eram da autoria de Étienne. Sendo assim apresentada uma queixa contra o museu, e aberto investigações contra o resto dos museus da área.