We Need to Talk About Kevin é um filme anglo-americano lançado em 2011, e é realizado por Lynne Ramsay (escocesa) e os protagonistas são Tilda Swinton, John C Reilly e Ezra Miller. Este filme é baseado no livro Temos de falar sobre Kevin de Lionel Shriver.
Este enredo relata as memórias de Eva (interpretado por Tilda Swinton), sobre a infância catastrófica e o crescimento perturbador do seu filho Kevin (interpretado por Ezra Miller), que atormenta a sua mãe, e faz de tudo para infernizar a sua vida. O seu relacionamento não é penetrado por ninguém, seja pelo pai, seja por outras pessoas, que vêem Kevin como uma criança absolutamente normal e mentalmente saudável. Precisamos falar sobre Kevin retrata a história de uma família que não consegue falar sobre Kevin, muito menos reconhecer a gravidade do comportamento dele, a não ser quando ele se torna um serial killer nacionalmente famoso.
Todo este relato da sua relação mãe-filho é um buildup e um acumulado de tensão para um momento de catástrofe, no qual somos guiados predominantemente pela cor vermelha, que aparece em vários momentos dio filme em abundância de modo a indicar-nos presságios para esse fim drástico, em que Kevin executa um massacre tanto em sua casa, como na sua escola, tirando a vida a todos os membros da família e vários alunos, menos a da sua mãe, deixando-a sozinha, afogada em culpa e odiada por toda a cidade.
Achei este filme particularmente interessante porque pretende mostrar-nos que, por vezes, a criação de um “monstro” não se deve à sua educação, sendo que Kevin sempre foi tratado com carinho em toda a sua infância, e percebemos o quão injusto é associar os dois factos quando vemos Eva a ser aterrorizada pelos membros da sua comunidade, estes recorrendo até a actos de vandalismo.
É quase frustrante ver este filme, sendo que temos noção deste lado maléfico de Kevin, e a forma como interage com Eva enquanto o resto das personagens continua sem a menor ideia de que algo de errado se passa com Kevin.
Considerei este filme brilhante, principalmente em termos cinematográficos, nomeadamente a presença constante de vermelho ao longo do filme de que falei antes, que nos dá a sensação de inquietação e nervosismo, aparecendo como constantes indícios da catarse final. A interpretação da personagem feita por Ezra Miller é igualmente excepcional, tendo em conta a maneira como Kevin, numa questão de segundos, consegue fazer a transição entre uma criança perturbada e com más intenções quando se encontra com Eva, para uma criança calma e doce, quando de repente outra personagem entra em cena.
É quase frustrante ver este filme, sendo que temos noção deste lado maléfico de Kevin, e a forma como interage com Eva enquanto o resto das personagens continua sem a menor ideia de que algo de errado se passa com Kevin.
Considerei este filme brilhante, principalmente em termos cinematográficos, nomeadamente a presença constante de vermelho ao longo do filme de que falei antes, que nos dá a sensação de inquietação e nervosismo, aparecendo como constantes indícios da catarse final. A interpretação da personagem feita por Ezra Miller é igualmente excepcional, tendo em conta a maneira como Kevin, numa questão de segundos, consegue fazer a transição entre uma criança perturbada e com más intenções quando se encontra com Eva, para uma criança calma e doce, quando de repente outra personagem entra em cena.



