Mostra-nos, de uma forma hiper-realista e muito criativa, a história que os dois homens, Aaron e Jim personagens principais e documentaristas, querem contar ao mundo e fazem-no através de um documentário que gravam e que acaba por se tornar no filme que estamos a ver. Uma história que um teorista chamado Terrance G. MacBride, um lunático aos olhos da maioria, não conseguiu investigar até ao fim visto ter sido capturado ou, pelo menos, é essa a ideia que nos é transmitida.
Quando Terrance desaparece misteriosamente, Aaron começa a investigar para tentar descobrir a verdade, este e o seu companheiro Jim encontram-se para além daquilo que alguma vez imaginaram. No momento em que Aaron e Jim procuram por pistas no apartamento de Terrance, revistando todas as notas que este deixou antes de desaparecer, Aaron começa a aperceber-se de certas ligações cronológicas presentes nos apontamentos do teorista e esforça-se até, finalmente, conseguir juntar todas as peças que necessitava para chegar ao Tarsus Club - um grupo de pessoas poderosas de todo o mundo que se junta regularmente em encontros secretos, para tomar decisões definitivas acerca da humanidade.
Jim não conhece outra opção senão acompanhar o seu amigo Aaron nesta jornada pela procura da verdade e teme pela sua sanidade mental, uma vez que este se torna obcecado pelo assunto.
Será que Terrance foi capturado por estes homens por tentar mostrar a verdade à sociedade em que vive? Por tentar mostrar que, tudo o que conhecemos pelos media, é uma distração para aquilo que realmente acontece enquanto vemos as notícias ao jantar?
Seria injusto para vocês estar aqui a contar o filme todo. Teriam que assistir.
Isto assusta-me, mas não me assusta como um filme de terror como The Conjuring ou Insidious, e é por isso que me atrevo a achá-lo excelente. Assusta-me porque, para mim, é uma realidade.
A obra não poderia estar melhor pensada, tanto no âmbito dos atores escolhidos como no da história que quiseram contar. Admito que sou suspeita, sempre à procura de conspirações novas e a tentar compreender as mesmas, mas, no que me diz respeito, seria impossível tornar o filme ainda melhor, aliás, poderia ser melhor se existisse uma parte 2.
The conspiracy, é uma obra que toca no medo mais comum entre toda a humanidade, o medo de que as suas vidas afinal, não sejam tão suas como pensam, que não tenhamos tanto controlo perante elas como sempre pensámos que tínhamos. A liberdade toda que assumimos ter? Talvez esta seja controlada por oficiais poderosos, espalhados por todo o mundo e que o querem guiar rumo a algo que, para nõs, é completamente desconhecido- a menos que vejas o que se passa de perto, mas talvez seja perto demais para o teu bem.
