É um filme de
drama e romance e uma adaptação para o cinema do romance de F. Scott Fitzgerald
de 1925.
É contada a história do
milionário Gatsby (Leonardo DiCarprio) no verão de 1922, pela voz do seu antigo
vizinho, Nick Carraway (Tobey Maguire). Jay Gatsby era como um fantasma – nunca
fora visto e ninguém conhecia a sua verdadeira identidade – fora “um espião
alemão”, “um assassino”, “um príncipe”. Vivia num palácio em West Egg, Long
Island, onde organizava luxuosas festas que acolhiam todas as pessoas da
cidade. Gatsby viva na esperança de que o amor da sua vida um dia aparecesse
numa dessas festas – Daisy Buchanan (Carey Mulligan), prima de Nick e casada
com Tom Buchanan (Joel Edgerton). Tinha uma vida com Daisy toda planeada na sua
cabeça e é após o seu reencontro que a força a contar a verdade ao seu marido –
que nunca o amara e que queria de facto ficar com Gatsby – algo que Daisy não
fora capaz de fazer. Gatsby acaba por ser desmascarado por Tom: provinha de uma
família pobre e toda a sua fortuna fora ganha a partir de negócios ilegais. É a
partir daí que tudo vai por água abaixo: Daisy atropela a amante de Tom por
acidente – Myrtle -, enquanto conduzia o carro de Jay, o que leva todos a
assumirem que fora ele a causar o acidente e a fugir em seguida; Tom fica com
Daisy, enquanto Gatsby espera pacientemente um telefonema da sua amada; o
marido de Myrtle (amante de Tom) mata Gatsby, após descobrir que o carro que a
atropelara lhe pertencia.
Em suma, este filme
fala-nos não só de uma história de amor egoísta e triste, mas também de
esperança. Muitos pontos de vista alegam que Gatsby era um louco – considerava que
não pertencia à sua família pois eram pobres (acreditava ser filho de Deus),
por isso fugira; apaixonara-se por Daisy, mas não voltara para ela após a
guerra, pois decidira criar todo o luxo que possuiria mais tarde, de forma a
provar que merecia o seu amor; organiza todas aquelas festas extravagantes (características dos
loucos anos 20) na esperança que um dia ela aparecesse.
No entanto, o que são
Daisy e Tom? Daisy escondera do marido que estava com Gatsby, dera esperanças
ao mesmo e no final, deixa-o por alguém que ela supostamente não ama, com um
peso enorme nas costas – a morte de alguém, um preço que Gatsby pagou, para a
salvar; Tom era um homem riquíssimo, no entanto, era casado e traía a sua
mulher constantemente – no final, faz tudo para não a perder para Jay.
Gatsby é descrito por
Nick Carraway como sendo “a pessoa mais otimista que eu já conheci”, “havia
algo nele, uma sensibilidade”, “ele era como uma dessas máquinas que registam
terramotos a 16000 km de distância”.
No final de contas, não seria Gatsby apenas mais um homem apaixonado e com esperanças de ser feliz que se
encontrou preso num mundo onde o egoísmo, o egocentrismo e o desprezo reinam?
Trailer: The Great Gatsby
IMDb: The Great Gatsby