quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

12 anos escravo


Figura 1- retracto de uma das cenas da obra
   



‘’ 12 aos escravo ‘’ é o título de um das mais emblemáticas obras cinematográficas contemporâneas, tendo sido lançada a 2 de Janeiro de 2014. Terá sido dirigida por Steve McQueen, redigida por John Ridley, e interpretada pelo actor Chiwetel Ejiofor, pela actriz Lupita Nyong'o, pelo actor Michael Fassbendere e, ainda por Brad Pitt, tendo ganho 32 prémios cinematográficos dos quais: Oscar de Melhor Filme ( 2014 ), Oscar de Melhor atriz ( 2014 ), Oscar de melhor Guião adaptado ( 2014 ), Prémio Globo de Ouro: Melhor Filme Dramático ( 2014 ), entre muitos outros.
Em relação a aspectos mais específicos da obra, a banda sonora terá sido desenvolva  pelo compositor alemão Hans Zimmer. A qualidade de imagem da longa metragem, aparenta pouca qualidade, com o intuito de retractar o melhor possível a situação histórica.
Baseado em factos reais, o filme retracta a vivência de um violinista afroamericano, Solomon Northup, que após aceitar um trabalho numa cidade ábdita é levado pelos supostos patrões para ser vendido como escravo. Após uma longa jornada entre várias quintas onde terá trabalhado e de várias invasões à sua integridade física e moral, a personagem acaba por adquirir a sua liberdade, voltando a casa onde reencontra a sua mulher que já estaria casada com outro homem, e os seus filhos, já adultos, que não o terão reconhecido.
               O filme retracta na íntegra os atentados físicos e psicológicos à comunidade negreira, nos séculos XVII e XVIII, demonstrando cenas agressões físicas, de assédio sexual e de trabalho intensivo não remunerado. Uma das situações mais dramáticas, e chocantes para o público, remete para o chicoteamento de uma escrava que terá roubado um sabonete, com o intuito de tomar banho por já não aguentar o seu próprio odor corporal, a rapariga após ter sido agredida por um dos seus companheiros, é chicoteada pelo seu ‘’ dono ‘’, sendo deixada para morrer atada a uma varga.

               
A obra biográfica, dramática e histórica foi alvo de aprazíveis criticas, que elevaram a mensagem de solidariedade para com as comunidades escravizadas e, para com os seus descendentes, que após vários séculos, continuam a sofrer de ‘’ racismo ‘’, e de ideias de étnicas que em nada se comparam com a realidade etnológica da população alvo.